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segunda-feira, março 22

Mais do que símbolos sexuais...


Elas ajudaram as mulheres a libertarem sua sexualidade e sua sensualidade sem se tornar vulgar.
Desenhadas ou fotografadas, elas encarnam há um século o ideal feminino de homens carentes.
Cada época, portanto, fabricou uma pin-up que corresponde às suas próprias aspirações: ora uma deusa agressiva e conquistadora, ora um objeto sexual descerebrado.
O termo “pin-up” data dos anos 40, mas a bela é filha da revolução
industrial.
A idade de ouro da pin-up tem início durante os anos 30, com dois
desenhistas que se tornaram clássicos do “cheesecake”: George Petty e
Alberto Vargas, fazendo o sucesso da revista americana “Esquire”.
Enquanto a “Petty Girl” é uma ingênua charmosa, a “Varga Girl”, que lhe
sucede, banca antes a mulher fatal. As duas têm em comum uma plástica
totalmente irrealista (pernas desmedidas e cintura de abelha), e um sucesso avassalador.
Marilyn Monroe encarna este clichê com perfeição: em 1949, Norma Jean não passa de uma atriz sem um tostão que posa nua para o fotógrafo Tom Kelley
Em 1953, uma nova revista, a “Playboy”, toma o lugar da “Esquire” (que se desinteressou de uma vez por todas da pin-up.
A pin-up também conquistou o campo da arte, com artistas tais como Cindy Sherman, que, desde os anos 70 vem desenvolvendo uma reflexão a respeito da representação da mulher.
Sem pornografia e com sensualidade, as mulheres conseguiam se expressar de forma que não seriam mal-interpretadas e mal julgadas.

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